O Desportivo da Huíla surpreendeu esta quarta-feira o Progresso do Sambizanga no estádio da Cidadela, ao vencer a formação da capital por 3-2, em partida da 14ª jornada do Campeonato Angolano de futebol.

Sedenta de pontos para garantir uma posição confortável na primeira volta, a formação da Huíla veio a Luanda com objetivo de pontuar e tirou a sorte grande na lotaria, conquistando os três pontos, com bis do avançado Chiquinho.

Com este resultado o Desportivo soma 14 pontos na 13ª posição, ao passo que o Progresso ocupa o oitavo posto com 19.

A jogar em casa, o Progresso do Sambizanga entrou dominador e em menos de 20 minutos de jogo já vencia por 2-0, com golos de Mano e Viete, aos 16 e 17 minutos respetivamente.

Nos minutos que se seguiram a formação Sambila poderia ampliar a vantagem, mas os seus avançados, Pilolas em particular, foram perdulários na finalização.

Os “forasteiros” criaram a primeira oportunidade de golo aos 23 minutos com Sidney, isolado, a rematar para fora. Dois minutos depois voltaram a ameaçar a baliza defendida por Vozinha, com um cabeceamento de Bena por cima.

Acomodados com o resultado, o Progresso reduziu a velocidade e entregou a iniciativa de jogo ao adversário que foi ganhando confiança minutos após minuto.

Foi assim que aos 29 minutos a equipa huilana reduziu com golo de Chiquinho, aproveitando uma falha da defensiva contrária, e no último minuto da etapa inicial empatou por intermédio de Lito.

Na segunda parte o Desportivo entrou para o relvado motivado e com a crença de que era possível conquistar os três pontos mesmo fora de casa, e logo aos 50 minutos Ruffin e Sidney desperdiçaram duas oportunidades de colocar a equipa em vantagem, sendo que o primeiro, isolado, rematou a figura de Vozinha e o seu companheiro, na recarga, atirou para cima.

Cinco minutos depois o Desportivo da Huila transformou o domínio em golo e consolidou a reviravolta no marcador. Chiquinho, numa combinação com Bena, bisou.

Em vantagem no marcador, a equipa visitante remeteu-se à defesa e optou por sair em contra ataque, ao passo que os sambilas apostaram todas as “cartas” no ataque.

Com isso, o conjunto orientado pelo cabo-verdiano Lúcio Antunes ganhou vantagem territorial e maior tempo de posse de bola, mas a finalização continuou a ser um problema, uma vez que os avançados desperdiçaram inúmeras chances de marcar.

Na resposta, os “militares” criaram algumas oportunidades de “matar” o jogo, mas também não concretizaram, originando um autêntico festival de falhanço de ambos os lados. Foi nesta toada que as duas equipas disputaram os minutos finais, terminando o encontro com derrota dos anfitriões por 2-3.