Ao terminar a 1.ª volta do Girabola na 12ª posição com 17 pontos somados, o desempenho do Recreativo da Caála ficou aquém do esperado, uma vez que, no início da prova, a sua direção assumiu como objetivo ficar entre os cinco primeiros classificados.

Embora seja ainda possível atingir tal desiderato, já que restam mais 15 jogos por disputar e 45 pontos por conquistar, facto é que o único representante da província do Huambo na prova maior do futebol angolano obteve, na I volta, um registo abaixo do da época passada.

Rotulado pela sua direção como sendo o “melhor” plantel das últimas épocas (o conjunto ascendeu ao Girabola em 2009), o Caála não mostrou, no confronto com os seus adversários, ambição, atitude e carácter suficiente para somar mais pontos, sendo, por isso, justo o lugar que ocupa e a respetiva pontuação.

Em 15 jogos, a equipa teve quatro vitórias, cinco empates e seis derrotas, tendo marcado 14 golos e sofrido 12, quando na época passada tinha cinco vitórias, seis empates e quatro derrotas, assim como 13 golos marcados e 14 sofridos, números que fizeram com que terminasse a I volta na 6ª posição com 21 pontos.

O empate na estreia, por 0-0, diante do campeão em título (Kabuscorp), seguido do triunfo, por 1-0, sobre o 1º de Agosto, em casa deste, deram ao Recreativo da Caála a “falsa” ilusão de que os próximos adversários seriam presas fáceis. Enganaram-se os que, tal como a direção do grémio, assim pensaram.

Os jogos que se seguiram foram um “verdadeiro” teste às capacidades do plantel que não conseguiu exibições de realce, até mesmo nos encontros diante do seu público, deixando uma imagem pálida do seu potencial, tendo em conta as pretensões dos seus dirigentes.

O empate caseiro diante do Sagrada Esperança (1-1), seguido das consecutivas derrotas contra o Sporting de Cabinda (1-0), Recreativo do Libolo (1-0) e ASA “destaparam” as fragilidades ofensivas e defensivas dos “caleenses” que voltaram às vitórias somente na 7ª jornada na receção à União do Uíge, por 4-1.

Na jornada seguinte a equipa perdeu, por 1-0, para o Benfica de Luanda, tendo vencido, de seguida, o Interclube por 5-0. Na 10ª e 11ª jornada o conjunto somou duas derrotas seguidas por 2-0 e 1-0, ante o Benfica do Lubango e Petro de Luanda, resultados estes que terminaram com a demissão da equipa técnica comandada pelo português Vaz Pinto.

Já sob comando de uma comissão de gestão, o Recreativo da Caála obteve dois empates diante do Progresso (0-0), 1º de Maio de Benguela (1-1), uma vitória sobre o FC Bravos do Maquis (1-0) e uma derrota pelo mesmo resultado diante do Desportivo da Huíla.

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