O Presidente do Clube Recreativo da Cáala do Huambo, Horácio Mosquito, denunciou a existência de atos de corrupção no campeonato angolano de futebol da I divisão, Girabola, assegurando ter já enviado um documento com respetivos nomes dos acusados para a Procuradoria-geral da República (PGR) e outras instituições.

Em conferência de imprensa realizada terça-feira, em Luanda, o dirigente disse possuir provas suficientes que ditam a existência deste fenómeno que põe em causa a reputação da modalidade no país.

Horácio Mosquito indicou que fazem parte da lista alguns dirigentes desportivos, árbitros, comissários aos jogos, atletas, treinadores, jornalistas e membros da Federação Angolana de Futebol (FAF), e informou que face à esta prática, certos clubes beneficiaram na conquista do maior troféu da competição (Girabola) e tantos outros evitaram a despromoção.

Desta forma, o dirigente considerou que a sua equipa tem sido prejudicada pelo facto de não aderir à falsa promoção em troca de valores ou de apartamentos.

Questionado pelos jornalistas para citar nomes, Horácio Mosquito disse não haver necessidade, pelo facto de ter já endereçado documentos onde constam os presumíveis elementos junto da Casa Civil da Presidência da República, Federação Angolana de futebol (FAF), Ministério da Juventude e Desportos e a PGR.

No campeonato angolano de futebol da I divisão, Girabola2015, a equipa do Recreativo da Caála ocupa a 16ª e última posição com 12 pontos.

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