Após a disputa do primeiro terço do Girabola2017, o FC Bravos do Maquis está aquém das marcas da sua pior época (2015, quando desceu de divisão), que a esta altura ocupava a sétima posição, com 13 pontos, ao contrário do actual 10º posto, com nove.

Em 2015, ano em que a equipa foi despromovida, disputadas dez jornadas, o grémio do Moxico possuía 13 pontos, havia sofrido e marcado o mesmo número de golos (12), numa época atípica, em que a esta altura já possuía quatro vitórias, cinco derrotas e um empate.

Na presente temporada o grémio do leste conseguiu apenas dois triunfos em dez jogos, ainda na era João Pintar, que à frente do clube “coleccionou” ainda quatro derrotas e dois empates, embora se tenha despedido com vitória na sétima jornada, insuficiente para evitar a dissolução do “casamento” com a direcção.

As esperanças de evitar o pior estão depositadas no categorizado técnico nacional Zeca Amaral, que até agora, o máximo obtido foram dois empates, um dos quais na estreia, e uma derrota fora de casa.

Acredita-se que Zeca Amaral continua em fase de diagnóstico da equipa, uma vez que o actual plantel foi constituído por outro treinador, estando a ensaiar diversas “soluções” e com jogadores em distintos lugares para encontrar o “onze” que traga as vitórias e renove o “casamento” com os adeptos.

Disputadas 10 das 30 rondas do Girabola e com o objectivo de se manter na I divisão, o FC Bravos do Maquis tem a obrigação de vencer os últimos cinco jogos desta primeira volta que inicia no próximo domingo, quando defrontar o Santa Rita da Cássia do Uige, no desafio pontuável a 11ª ronda, naquela província do norte.