“Nesta fase de apuramento temos de nos queixar de nós próprios. Os jogos não correram como planeado. Faltou-nos a consistência da Grécia e Inglaterra”, resumiu o técnico.

Oceano Cruz foi pragmático: “Uma qualificação é quase como um campeonato. As equipas mais consistentes chegam na frente. Fizemos alguns jogos brilhantes, mas tivemos outros em que não fomos tão fortes quanto devíamos ter sido. Há que dar os parabéns à Grécia, foi muito mais forte do que nós.

Não no aspecto técnico, mas ao longo da competição”.

O técnico luso considera que foi na digressão à Grécia (derrota 2-1) e Macedónia (1-1) que Portugal começou a perder o apuramento: “Quando a Grécia ganha quatro ou cinco pontos de vantagem, sabe que pode perder pontos e continuar em primeiro do grupo. Teve essa tranquilidade, merecida, ao longo do apuramento”.

O seleccionador lamentou “mais um ciclo em que se perdeu o apuramento para os Jogos Olímpicos”, que é definido pelo desempenho no Euro2011, que Portugal falhou.

Apesar do desafio de terça-feira apenas contar para as estatísticas, o técnico não admite um cenário diferente de uma “motivação total” dos seus pupilos, “pois quando toca a representar a selecção, há sempre muitas coisas a ganhar”.

“Até a responsabilidade de representar a nossa casa. Isso tem de nos motivar para ganhar. A este grupo nunca faltou entrega, dedicação e motivação a cada 90 minutos de jogo. Muitos jogadores sabem que é aqui que acaba o seu ciclo nos sub-21 e querem acaba-lo da melhor forma”, garante.

Para o desafio com a Macedónia, Oceano Cruz diz que Portugal vai “manter a estrutura e forma de jogar”, prometeu uma equipa determinada a “assumir mais o jogo” e admite “mudar um ou outro jogador” em relação à derrota 0-1 com a Inglaterra em Barcelos.