Ronald Koeman fez, esta sexta-feira, a antvisão à visita ao terreno do Atlético de Madrid, numa conferência de imprensa que voltou a ter momentos caricatos, numa altura em que a saída do técnico do leme do Barça é já tida por muitos como um dado adquirido.
A imprensa espanhola tem vindo a dar como certa a demissão do treinador neerlandês após a pesada derrota sofrida no estádio da Luz, diante do Benfica, por 0-3, mas este garantiu que não recebeu qualquer tipo de comunicação nesse sentido.
"Ainda estou aqui", começou por afirmar, questionado sobre a sua eventual saída. "A mim ninguém disse nada. É verdade que o presidente esteve aqui de manhã, mas não o vi porque estava a preparar o jogo. Não me disse nada, mas tenho ouvidos, tenho olhos e sei que saem muitas coisas cá para fora", reconheceu.
Depois, prosseguiu: "Eu não sou o mais importante. Estou aqui por amor ao clube, vim numa situação muito complicada. Estou farto de ter de me defender, não faz sentido. O plantel que temos hoje será o que teremos daqui a três meses. Podem recuperar-se mais jovens, não vale a pena falar em sistemas. O trabalho do treinador é colocar em campo os jogadores que tem. Se tivesse dinheiro ainda tinha aqui o Messi e outros jogadores para testar o melhor sistema e dominar. Faltam algumas coisas, mas depois de recuperar os lesionados teremos um plantel mais forte".
Koeman foi ainda questionado sobre qual o seu melhor e o pior momento no Barcelona. "Com essa pergunta parece mesmo que já estou fora…", começou por dizer, em tom irónico, ainda que não tendo problemas em responder: "O melhor momento foi ter assinado. O pior momento foi a saída de Messi".
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