O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) deu razão ao Sevilha, no caso em que o clube espanhol despediu em 2021 o futebolista costa-marfinense Joris Gnagnon, devido à má forma física, informou, esta quinta-feira, o emblema.

De acordo com o Sevilha, o TAS considerou procedente o despedimento do jogador, por incumprimento em manter o peso corporal adequado à competição, depois de exigir ao jogador seriedade e rigor para com a profissão.

A decisão do TAS coloca um ponto final a um longo litígio entre o Sevilha e o jogador, que se iniciou ainda após a reintegração do central a seguir à pandemia da covid-19 e que culminou com a rescisão unilateral em setembro de 2021.

O Tribunal adianta que o “jogador apresentou excesso de peso grave, não o corrigindo, apesar de quatro processos de âmbito disciplinar”.

Segundo o Sevilha, Gnagnon teve a possibilidade de cumprir o exigido, face às recomendações e prescrições dos serviços médicos e de nutrição, bem como desportivos para recuperar a forma física, mas “incumpriu todos, por vontade própria”.

O caso levou o central a recorrer para os tribunais espanhóis e depois para a FIFA, que rejeitou a reclamação, com a mesma a chegar ao TAS, dando agora razão ao clube e que condenou ainda o jogador a pagar as custas judiciais.

Gnagnon encontra-se, aos 27 anos, sem clube, depois de ainda ter assinado pelo Saint-Etienne para 2021/22, mas sem qualquer jogo disputado.