A Liga Alemã de Futebol (DFL) está estudar a introdução de novas medidas para proteger os jogadores de ataques por parte dos adeptos, depois de Kevin Pezzoni ter abandonado na semana passada o Colónia devido a essa situação.

O defesa, de 23 anos, rescindiu contrato com o Colónia, equipa despromovida à segunda liga germânica, depois de ter estado quase um ano a ser ameaçado, perseguido e até agredido por adeptos do clube, que o acusavam de ser o principal responsável pelos maus resultados da equipa.

«Para já, os clubes vão reunir-se e juntar todas as medidas que já existem para lutar contra este problema, e a partir daí arranjar novas soluções que possam ser integradas o mais rápido possível», disse o presidente da DFL, Reinhard Rauball, em entrevista a uma publicação alemã.

«No futuro não vamos tolerar atos deste tipo», reforçou.

Kevin Pezzoni, que é agora um jogador livre, chegou a ser agredido em fevereiro, alegadamente por um adepto do Colónia, e foi também perseguido várias vezes e até recebeu ameaças à porta de sua casa.

«Ele disse-me que em cada passe que fazia, tinha medo de falhar. Isso não é aceitável. Se um jogador até tem medo de atravessar a rua, ultrapassamos o limite do aceitável. Tínhamos de tomar esta posição e aceitar o pedido de rescisão», disse na altura da rescisão o técnico do Colónia, Holger Stanislawski.

Esta situação deixou o futebol germânico em estado de choque, tendo já o selecionador Joachim Low saído em defesa do jogador, pedindo uma maior intervenção das entidades policiais.

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