São 2,1 ME que a equipa minhota pode juntar aos cofres do clube se conseguir segurar na segunda mão, a disputar em Glasgow, na quarta-feira, a boa vantagem alcançada em Braga.

A confirmar-se a passagem desta eliminatória, os ganhos financeiros do Sporting de Braga não se ficam por aí, já que a esse valor que a UEFA destina a cada uma das 20 equipas participantes no “play-off” da “Champions”, devem somar-se ainda as receitas de bilheteira e das transmissões televisivas do jogo do Celtic e do jogo caseiro do referido “play-off.

Aqui, a equipa comandada por Domingos Paciência pode ter, entre outros, adversários como o Sevilha (Espanha), Werder Bremen (Alemanha), Tottenham (Inglaterra) ou Sampdória (Itália).

Se ultrapassar mais esta fase, o clube presidido por António Salvador ganha não 2,1, mas 7,1 ME (não acumula com a verba que o acesso ao “play-off” dá direito).

Esta recompensa diz respeito à soma dos 3,8 ME (prémio de participação na fase de grupos da mais importante competição de clubes da Europa) com o bónus de 3,3 ME (relativos aos seis jogos que aí realiza - 550 mil euros por jogo).

Uma vez na fase de grupos, o Sporting de Braga pode ainda engordar a sua conta bancária, tendo para isso “apenas” que somar pontos – os 800 mil euros em caso de vitória e os 400 mil euros no caso de empate justificam o epíteto de “milionária” com que habitualmente se designa a Liga dos Campeões.

De referir ainda que a entrada na fase de grupos ditará a repartição com o Benfica do bolo de mais de cinco ME dos direitos de televisão pagos pela Sportv e pela RTP (55 por cento para os benfiquistas, 45 por cento para os bracarenses).

Caso a equipa minhota, pelo contrário, fique pelo caminho, é para o clube “encarnado” que reverte totalmente essa verba.