Análise à equipa do Benfica: 

Artur – Assumiu a baliza no primeiro jogo oficial, relegando Eduardo para o banco. O guardião brasileiro destacou-se com uma saída corajosa dos postes aos 32’ e um punhado de boas intervenções na segunda parte, transmitindo sempre segurança à defesa encarnada.

Ruben Amorim – Regressou após longa ausência ao onze e esteve mais assertivo a atacar do que a defender, onde foi algumas vezes ultrapassado pelos adversários. Saiu já sem forças aos 63 minutos, para dar lugar a Maxi Pereira.

Luisão – Ouviu alguns assobios na apresentação, mas cedo assumiu o seu estatuto na equipa. Revelou um entendimento apreciável com Garay e exibiu a segurança habitual, acabando por conquistar os aplausos dos adeptos.

Garay – O central argentino tentou integrar-se na primeira fase de construção de jogo, preocupando-se em sair a jogar. Demonstrou boa leitura de jogo e poder de antecipação, deixando boas indicações para o futuro.

Emerson – Foi o primeiro dos reforços a tocar na bola; Não é um Fábio Coentrão, mas mostrou muita atenção a dobrar os colegas sempre que foi necessário. A atacar exibiu ainda natural falta de entrosamento com Gaitán.

Javi García – Não teve muito trabalho a travar o meio-campo turco, mas também não se revelou particularmente activo no desdobramento ofensivo da equipa. 

Enzo Pérez – Discreto, passa ainda por uma fase de adaptação a outra realidade. Parece ainda algo lento e a tentar perceber as exigências tácticas impostas por Jesus, mas um toque sofrido na primeira parte acabou por deixá-lo condicionado e foi o primeiro a ser ‘sacrificado’.

Gaitán – Quase fazia um golo de levantar o estádio aos 3’, mas o guardião evitou já quando se vislumbrava o golo. Muito activo no arranque do jogo, fechou com chave de ouro aos 87’, com o segundo golo do Benfica, num belo remate ao ângulo. Pelo meio foi o jogador mais perigoso e irreverente do ataque.

Aimar – Entrou bem no jogo, mas a sua exibição empalideceu com o tempo, ao não assumir sempre a batuta da organização do jogo, deixando a equipa sem o seu ‘maestro’. 

Saviola – Dinâmico na criação de espaços e na busca contínua de rupturas, mas nem sempre bem sucedido. ‘El Conejo’ esteve perto do golo aos 65’ com um remate ao poste, mas acabou por perder algum fulgor e lucidez na segunda parte.

Cardozo – Mais lutador do que o habitual, não teve, porém, muitas ocasiões para poder rematar. Desperdiçou uma boa oportunidade aos 83’, mas Zengin negou-lhe o golo.

Nolito – Foi a primeira opção de Jorge Jesus para desbloquear o jogo e não tardou a justificar a aposta. Entrou para o lugar de Enzo Pérez aos 53’ e marcaria o primeiro golo aos 70’, depois de uma bela combinação com Aimar. Muito perigoso a sair do flanco para o meio, parece já ‘reclamar’ um lugar no onze.

Maxi Pereira – Entrou para o lugar de Ruben Amorim e pareceu algo ‘preso’ nos primeiros movimentos, mas não deixou de procurar apoiar o ataque, embora se tenha perdido demasiado nos lances individuais.

Witsel – Jogou simples e rápido, devolvendo outra fluidez ao jogo dos encarnados no pouco tempo que esteve em campo.