ARTUR – O guardião brasileiro foi quase um espetador na primeira parte, mas no segundo tempo foi obrigado a aplicar-se com mais regularidade. Sem culpas no golo suíço.

MAXI PEREIRA – O uruguaio foi um dos melhores do Benfica durante grande parte do jogo, transportando muito jogo para o ataque, mas viu a sua atuação ficar manchada por um golo do Basileia que nasce do seu lado direito.

LUISÃO – Limpou a sua área de ação, fez inúmeros cortes e não se cansou de chamar a atenção aos colegas, mas nada disso impediu o empate.

GARAY – Seguro na defesa, o central argentino assinou ainda alguns lances de perigo em subidas à área contrária.

LUÍS MARTINS (63’) – Lançado ‘às feras’ na Champions, o jovem lateral vice-campeão do Mundo de sub-20 não tremeu. Esteve muito em jogo na primeira parte, mostrando-se certinho a defender e desinibido no ataque. Saiu aos 63 por falta de ritmo, sob uma grande ovação.

MATIC – O sérvio tentou empurrar a equipa para a frente, mas, tal como noutros jogos, perdeu algumas bolas com preocupante facilidade. No segundo tempo, afundou-se com a equipa.

WITSEL – Por vezes parece não estar lá, mas é o seu trabalho invisível que ‘mexe’ a equipa. Cotou-se como um dos melhores na fase inicial, mas apagou-se e com isso o Benfica perdeu o controlo do encontro.

GAITÁN (81’) – O criativo argentino teve apenas alguns rasgos no final da primeira parte, ao assumir o ataque. Contudo, esteve muito aquém do seu nível e ainda exasperou os adeptos pela lentidão e alguma falta de garra.

BRUNO CÉSAR – O brasileiro tentou muitas vezes fugir do flanco para o meio, para aplicar o seu poderoso remate, mas os ensaios morreram quase sempre nas pernas dos defesas suíços. Passou ao lado do jogo.

AIMAR (73’ )– Utilizado mais no apoio a Rodrigo, ‘El Mago’ teve muito menos a bola do que é habitual e disso se ressentiu a organização do ataque encarnado. 

RODRIGO – O jovem hispano-brasileiro tomou o gosto pelos “golos madrugadores” e marcou ontem aos 4 minutos, depois de ter atirado ao poste logo a abrir o jogo. Um belo golo e diversas iniciativas de perigo que só não tiveram a mesma continuidade na parte final.

Suplentes utilizados: 

Miguel Vítor (63) – Entrou e viu a equipa sofrer logo o golo. O defesa fechou bem o lado esquerdo, mas privou também o Benfica de uma ‘asa esquerda’ efetiva.

Cardozo (71) – O paraguaio não entrou bem, não teve chances de remate e ainda teve de ouvir os assobios pela falta de pressing.

Nolito (81) – Sem tempo para “agitar as águas” e criar perigo.