A comitiva do FC Porto embarcou esta segunda-feira, em silêncio absoluto e sob escolta policial, para a Ucrânia, onde defrontará, quarta-feira (19h45), o Shakhtar Donetsk, para a penúltima jornada do Grupo G da Liga dos Campeões em futebol.

Um discreto, mas numeroso, dispositivo policial encaminhou administradores, técnicos e jogadores desde a entrada do Aeroporto Francisco Sá Carneiro até à porta de embarque, não se tendo registado qualquer incidente, ao contrário do que aconteceu no sábado, à chegada de Coimbra.

A eliminação dos portistas da Taça de Portugal pela Académica (3-0) provocou, nessa noite, a ira de largas dezenas de adeptos, que insultaram os portistas à saída do Estádio Cidade de Coimbra e à entrada do Dragão.

Acautelando manifestações do género, a comitiva que seguiu hoje para a Ucrânia, onde é esperada pelas 18:50 (20:50 locais), chegou ao aeroporto nortenho sob escolta de cerca de 20 agentes policiais, assim como de alguns elementos da empresa que assegura a vigilância privada do clube.

Mal Vítor Pereira e os jogadores entraram no aeroporto, acompanhados pelo presidente do clube, Pinto da Costa, o silêncio fez-se sentir de forma “pesada”, apenas quebrado pelo disparo dos flashes e movimentações dos jornalistas.

O FC Porto defronta na quarta-feira o Shakhtar Donetsk, na Ucrânia, em jogo da quinta e penúltima jornada do Grupo G da Liga dos Campeões, que é decisivo para as aspirações dos “dragões”, e será arbitrado pelo escocês Craig Thomson.

Os portistas ocupam o terceiro lugar do agrupamento, com quatro pontos, menos três do que o Zenit e menos quatro do que o APOEL, equipas que se defrontam no mesmo dia.

O Shakhtar Donetsk é o último classificado, com apenas dois pontos.