Os “nervos” sentidos quarta-feira pelo Chelsea na segunda mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões de futebol perante o Benfica, e a hipótese de “vingança” dos londrinos face ao FC Barcelona na fase seguinte, são destacados hoje na imprensa.

Em Stamford Bridge, após triunfo dos “blues” em Lisboa (1-0), o inglês Lampard inaugurou o marcador, aos 21 minutos, de grande penalidade, e o espanhol Javi Garcia, aos 85, empatou, já com o Benfica sem o uruguaio Maxi Pereira, expulso aos 40, enquanto o português Raul Meireles “matou” o jogo aos 90+2 (2-1).

«Chelsea assim, assim, mas está na meia-final», titula a edição eletrónica do jornal desportivo italiano Gazzetta dello Sport, no qual se lê ainda «2-1, mas que medo!», ao passo que o espanhol Marca realça: «Chelsea sua frente ao Benfica e vai reencontrar ‘Barça’».

O desportivo de Madrid avalia ainda o árbitro esloveno Damir Skomina, considerando que «pecou por caseiro» e dizendo que é «inexplicável que o Chelsea acabasse com menos cartões».

«Benfica fez ‘jogaço’. Teve as despesas do encontro desde o princípio e chegou a ter os ingleses encostados ao seu meio-campo mesmo com um a menos», lê-se ainda na Marca.

O tablóide britânico The Sun tem como manchete «Anda lá, ‘Barça’» e acrescenta que o «Benfica pode ter Jesus como treinador, mas é Roberto Di Matteo que está a fazer milagres (...), transformando vinho em champanhe, ao conduzir o clube à sua sexta meia-final em nove anos».

Na radiotelevisão britânica BBC também se reconhece que o Chelsea «teve de sobreviver a momentos de nervos nos últimos cinco minutos», valendo «o remate espetacular de Meireles», descrito no Daily Mirror como um “míssil”, num «final nervoso».

«Chelsea planeia vingança do ‘Barça’ após final frenético», sublinha The Times, ao passo que o Independent reitera a «vitória nervosa sobre um Benfica com 10 homens», destacando o papel de Meireles, que «acaba finalmente com a resistência do Benfica».

No The Guardian diz-se que o Chelsea «merece o seu lugar nas meias-finais apesar do susto tardio quando tudo podia ter corrido terrivelmente mal» porque «houve momentos, num final à beira de um ataque de nervos em que eles [Benfica] ameaçaram um segundo golo para eliminar os anfitriões».