Artur – Sem hipóteses nos golos de Alexis e Fabregas. O guardião brasileiro ainda negou o golo a Messi com duas grandes defesas (22’ e 74’), mas mostrou-se algo nervoso nas reposições, ao ponto de ceder a bola por mais do que uma vez aos catalães.

Maxi Pereira – O lateral uruguaio mostrou a combatividade habitual, mas sofreu com adversários de craveira “pouco habitual” As deambulações de Messi, Pedro ou Alexis fizeram-no passar um mau bocado e os dois golos do Barcelona acabaram por nascer do seu flanco.

Jardel – A simplicidade de processos é uma virtude, mas que pode ser anulada com avançados tão complicados de marcar. Sem um elemento fixo para vigiar no ataque do Barcelona, sentiu bastantes dificuldades e tentou, sobretudo, não comprometer.

Garay – Assumiu a voz de comando da defesa na ausência de Luisão e teve o mérito de exibir garra a defender e determinação a tentar levar a equipa para a frente… nas poucas ocasiões em que o Benfica logrou a posse de bola.

Melgarejo – Obrigado a defender mais do que o habitual, o melhor que se pode dizer de Melgarejo é que não foi por ele que o Barcelona chegou ao golo. E ainda tentou chegar-se à frente para o apoio a Gaitán. 

Matic – O sérvio foi o melhor jogador do Benfica na luta “desigual” com o inigualável meio-campo do Barcelona. O médio conseguiu por momentos colocar alguns grãos de areia na engrenagem catalã, exibindo personalidade, capacidade de pressão e inteligência na gestão da (escassa) posse de bola da equipa.

Enzo Pérez – Esforçado no apoio a Matic, o argentino não teve, porém, a capacidade de apoiar o ataque ou de recuperar bolas aos médios do Barcelona. Foi sacrificado aos 60’ para dar o lugar a Pablo Aimar, sem ter deixado marca no jogo.

Salvio – Bem marcado por Jordi Alba, o extremo argentino foi ainda assim um dos elementos mais dinâmicos do Benfica e esteve mesmo perto do golo, aos 57’, com um tiro de longe que obrigou Valdés a uma excelente defesa.

Bruno César – A aposta surpresa de Jorge Jesus revelou-se como o jogador mais perigoso nos instantes iniciais, com dois remates a colocar em sentido a defesa catalã. Mostrou boa atitude a tentar lutar no meio-campo, mas o cartão amarelo custou-lhe a saída ao intervalo.

Gaitán – A tentar surpreender com as suas incursões pelo meio, Gaitán conseguiu contagiar a equipa durante alguns períodos da primeira parte. No entanto, a falta de ritmo levou-o a desaparecer rapidamente no segundo tempo.  

Lima – O bom momento lançou-o para a titularidade com o Barcelona, mas não teve argumentos para voltar a brilhar. Lutou bastante, mas apenas falhou uma boa oportunidade, aos 11’, com Valdés a negar-lhe o golo.

Suplentes utilizados:

Carlos Martins (45’) – Entrou muito mal na partida. Demasiado lento, somou bolas perdidas em série e a sua agressividade acabou por retirar clarividência à equipa.

Aimar (60’) – Os adeptos na Luz pediam cada vez mais a sua presença em campo, mas ‘El Mago’ teve pouco espaço e tempo para colocar a sua “magia” em prática. Chegou apenas para colocar em sentido o Barcelona nos seus primeiros raides.

Nolito (75’) – Defrontou por breves minutos a sua ex-equipa, mas não conseguiu agitar o jogo como costuma fazer.