O treinador do Bayern, Pep Guardiola, quer a sua equipa “dominante na posse de bola” frente ao Real Madrid, mas com “mais agressividade e profundidade” do que mostrou no Santiago Bernabéu, nas meias-finais da Liga dos Campeões em futebol.

“Aprendemos a lição do jogo lá. Quero que sejamos dominantes, como o fomos em Madrid, mas com maior agressividade”, disse Guardiola durante a conferência de imprensa de lançamento do jogo da segunda mão das meias-finais daquela competição, depois do Bayern ter perdido na primeira mão por 1-0.

No entanto, há que encontrar um equilíbrio e Guardiola explica os riscos inerentes a um jogo mais agressivo: “O problema é que quando se é demasiado agressivo pode-se perder o controlo e ficar exposto ao contra-ataque. Tenho de refletir, dormir bem esta noite e falar amanhã [terça-feira] com a equipa para ver como conciliamos as duas coisas”.

Guardiola reiterou a sua aposta num estilo de jogo “assente na posse de bola como meio de atingir o sucesso”, apesar das críticas que recebeu nas últimas semanas por causa da falta de profundidade que o futebol do Bayern tem revelado.

“Adoro ter a bola e acredito que tendo-a, mais possibilidades terei de criar oportunidades do que o contrário. Em Madrid, em parte, isso aconteceu. Não sou amigo das estatísticas, mas se atentarem nesse jogo verificam que tivemos mais posse de bola, corremos mais, tivemos mais pontapés e canto e chutámos mais à baliza”, alegou Guardiola.

No entanto, o treinador dos campeões europeus reconheceu, numa alusão ao Real Madrid, que, “quando uma equipa perde em todas as estatísticas de um jogo e acaba por vencê-lo”, isso significa que “fez as coisas bem feitas”.

Não obstante a derrota em Madrid, o treinador catalão garantiu ter “fortalecido as suas convicções” em termos de filosofia de jogo e disse que não podia pedir aos seus jogadores que “jogassem um futebol diferente” daquele que perfilha, porque estaria a “atraiçoar a identidade” da equipa.

Guardiola não tem dúvidas de que o Real Madrid “não vem a Munique apenas defender o 1-0” da primeira mão e que “irá atacar”, até porque disse “conhecer um pouco da mentalidade” de Carlo Ancelotti, atual treinador dos “merengues”.

“Os próprios jogadores do Real Madrid tão-pouco têm essa vocação. Outra coisa é nós obrigá-los a ter de jogar no seu próprio meio-campo”, disse Guardiola, para quem a maior preocupação são os “contra-ataques do Real Madrid”.

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