O FC Porto, juntamente com Real Madrid, Borussia Dortmund, Bayern Munique, Barcelona e PSG, é uma das seis equipas a garantirem à quarta jornada o acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões, depois de uma exibição de grande nível (coletivo) no Estádio San Mamés, em Bilbao.

Julen Lopetegui assistiu ontem à melhor exibição da época desde que pegou nas rédeas do Dragão. Não foi tão vistosa como a goleada ao BATE Borisov, na primeira jornada, ou contra os franceses do Lille no play-off, mas o FC Porto encontrou a formula que há muito procura - o bom desempenho a nível coletivo, permitindo assim fazer boas exibições e fazer com que os adeptos azuis e brancos deixem de assobiar à própria equipa.

O treinador portista prescindiu dos serviços de Quaresma (entrou na segunda parte, assim como Rúben Neves) e Quintero, ‘lançando’ Tello e Herrera. Ou seja mais músculo e menos criatividade. Até porque o palco, o temível San Mamés, e ambição de pontuar assim o exigiam. O extremo emprestado pelo Barcelona até foi o que ficou um degrau abaixo dos restantes, com decisões pouco acertadas na frente.

Mas numa noite assim, nem Tello ficou mal na fotografia. Isto porque do seu lado estavam Brahimi e Jackson Martínez, ferramentas essências nesta máquina azul e branca que parece encontrar o rumo para o produto final. O argelino desfilou classe e magia com os pés, assistindo para o primeiro golo de Jackson (56’) depois de ter feito 75% do trabalho. Quanto ao colombiano cumpriu o seu dever, matador na grande área.

O primeiro golo do FC Porto surgiu numa altura em que os bascos até estavam por cima no jogo (depois de um domínio por parte da equipa portuguesa na primeira parte).

O desempenho brilhante de Brahimi não se ficou pela assistência. O extremo portista abandonou a cidade do País Basco com a assinatura do segundo golo, aos 73 minutos, sendo o quarto na competição milionária.

Esta foi também a primeira vez que um clube português venceu no San Mamés.

Jackson e Brahimi foram os rostos dos festejos dos Dragões mas é importante salientar o trabalho notável do meio-campo. O regresso de Herrera à titularidade fez com que Óliver se soltasse mais, deixando para Casemiro as funções mais defensivas. O espanhol e o brasileiro estiveram irrepreensíveis, mas o médio brasileiro emprestado pelo Real Madrid terá de ser mais cauteloso nas faltas.

Com um triunfo sólido e seguro, o FC Porto amealha 10 pontos em quatro jornadas, seguido dos ucranianos do Shakhtar, que ontem golearam o BATE, com oito. Os espanhóis (um ponto) já não têm chances de se qualificarem para a fase seguinte, jogando agora para a Liga Europa, enquanto os bielorrussos de Borisov (3 pontos) ainda lutam contra a formação de Donetsk pela qualificação para os oitavos de final.

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