O ato de racismo protagonizado pelos adeptos do Chelsea numa estação do metro de Paris continua a dar que falar.

Um dos três adeptos do Chelsea identificados e já interrogados pela polícia britânica lamentou o sucedido e pediu desculpas. Curioso é que um dos adeptos identificados é um ex-polícia e membro de uma organização não-governamental que defende os direitos humanos a "Human Right Fórum". O visado pediu desculpas, em comunicado.

"O Sr. Blarklie não tomou parte nos cânticos racistas e condena qualquer comportamento encorajador desse tipo de atitudes. Ele próprio contactou a polícia inglesa para explicar o contexto e circunstâncias do incidente, e pretende reiterar o seu desagrado por qualquer forma de racismo. Endereça as mais sinceras desculpas ao Sr. Souleymane pelo stress e trauma. Foi sozinho ao jogo e não conhece mais pessoas do vídeo. Segue o Chelsea em viagens ao estrangeiro há 20 anos sem incidentes e nunca fez parte de qualquer fação de adeptos dos Blues", pode-se ler no comunicado.

Na passada terça-feira um grupo de adeptos do Chelsea impediu um homem negro, um mauritaniano de nacionalidade francesa, de entrar numa das carruagens do metro de Paris. Os adeptos entoaram cânticos racistas, com frases como "Somos racistas, somos racistas, e gostamos de o ser".

A vítima, de 33 anos de idade, apresentou queixa e a procuradoria de Paris abriu um inquérito por "violência voluntária com base na raça num meio de transporte público".

O Chelsea condenou o incidente e convidou o Sr. Souleymane a ir até Londres ver um jogo da equipa em Stamford Bridge.