O treinador André Villas-Boas afirmou hoje, após a vitória sobre o Valência (3-2) no primeiro jogo do Grupo H da Liga dos Campeões de futebol, que o Zenit soube sofrer, e que a organização defensiva foi determinante.

“Concedemos alguma posse de bola ao Valência e, como tínhamos previsto, os nossos três golos resultaram de contra-ataques. Hoje em dia ter a bola não quer dizer nada. Não a tivemos, mas pusemos uma prática uma estratégia que funcionou”, afirmou na conferência de imprensa após o jogo.

Já o técnico do Valência, o também português Nuno Espírito Santo, destacou a falta de eficácia da sua equipa, que admitiu ter sido surpreendida com os golos russos em alturas do jogo em que estava a ser superior.

“Com o jogo que fizemos, deveríamos ter marcado mais golos. Tínhamos preparado um jogo e conhecíamos bem as virtudes do adversário. Hulk fez golos, mas, se analisarmos globalmente, penso que fomos superiores”, disse.

Admitindo que o Valência “deu tudo”, o técnico português salientou que tem como objetivo de chegar aos oitavos de final da prova, e que por isso os jogadores do Valência não se devem lamentar, mas pensar já no próximo jogo.

No jogo desta noite, o brasileiro ex-FC Porto Hulk ‘bisou’, aos 09 e 44 minutos, com o belga Axel Witsel (ex-Benfica) a marcar o golo da vitória russa depois dos portugueses João Cancelo e André Gomes terem empatado a partida.