O Benfica vai ao San Paolo à procura da primeira vitória nesta edição da Liga dos Campeões. Os 'encarnados' não começaram da melhor forma com um empate frente ao Besiktas e querem emendar a falsa partida. Frente ao Nápoles, a equipa de Rui Vitória vai enfrentar o líder do grupo B, que venceu o Dínamo de Kiev na primeira jornada.

No reduto da equipa napolitana, o clube da Luz vai enfrentar um ambiente adverso. Os adeptos italianos fazem questão de mostrar o seu apoio à equipa napolitana dentro de portas. Em Itália, o 12º jogador vai jogar de azul.

Sem o fator casa, o Benfica chega a Itália com Mitroglou em grande forma. Depois de uma lesão que o deixou de fora durante algum tempo, o internacional helénico tem sido o homem golo do plantel 'encarnado'. A seu lado, Rui Vitória deve manter Gonçalo Guedes no apoio. O jogador português tem aproveitado a ausência de Jonas e Raúl Jiménez para se afirmar no 11 inicial.

A equipa de Rui Vitória não deve apresentar grandes alterações face à equipa que bateu o Desportivo de Chaves para o campeonato. A questão passa por saber quem vai ocupar a baliza. Ederson foi o escolhido para a primeira jornada diante do Besiktas, mas o guardião jogou para o campeonato. Seguindo a lógica de Rui Vitória, Júlio César pode ser apontado à baliza europeia. Recorde-se que antes da primeira ronda o treinador do Benfica mudou de guardião entre competições. Na altura, Júlio César cedeu o lugar a Ederson.

A equipa encarnada continua muito desfalcada devido a lesões. O técnico português continua sem contar com Jonas, Raúl Jiménez e Rafa. Os três jogadores são baixas no setor mais ofensivo do clube da Luz.

Um historial nulo que vai desempatar no San Paolo

Do atual plantel do Benfica, só dois jogadores sabem como é jogar no Estádio San Paolo. Luisão fez um jogo no reduto italiano que terminou com uma derrota. No entanto, Júlio César fez cinco jogos em casa do Nápoles durante os cinco anos que passou no Inter de Milão. O guarda-redes brasileiro nunca perdeu em casa dos italianos e venceu três encontros. Do ponto de vista da baliza, Júlio César só por uma vez não teve de ir ao fundo das redes buscar a bola. Em cinco jogos, apenas não sofreu por uma ocasião. No entanto, nunca sofreu mais do que um golo por jogo.

Historicamente, uma partida entre Benfica e Nápoles não é um clássico. As duas equipas só se enfrentaram duas vezes durante uma eliminatória da Liga Europa. Em 2008, os encarnados tinham os italianos pela frente na 1º ronda da fase a eliminar da competição. A primeira mão jogou-se no Estádio da Luz, com vitória para a equipa portuguesa. José Antonio Reyes e Nuno Gomes fizeram os golos do Benfica 2-0 Nápoles.

Na segunda mão as equipas estavam mais inspiradas. Com dois golos de vantagem, o Benfica chegou ao San Paolo com mais tranquilidade. A eliminatória ainda ficou mais a favor quando David Suazo fez o golo. A perder o jogo e a eliminatória, a equipa italiana empurrou o Benfica para trás. Vitale, Denis e Maggio marcaram e colocaram o Nápoles a apenas um golo de eliminar os encarnados. No entanto, Luisão fez o 3-2 final a favor do Nápoles e sentenciou o duelo.

A partida no Estádio San Paolo vai desempatar as contas. Na única visita ao reduto dos italianos, a derrota acabou por ser um resultado que interessou ao Benfica. No entanto, num contexto de fase de grupos, a história é outra. Estão três pontos em jogo e os encarnados querem compensar o empate caseiro com o Besiktas.

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