O Legia de Varsóvia anunciou hoje que vai recorrer da decisão da UEFA de jogar à porta fechada com o Real Madrid, na Liga dos Campeões de futebol, a 02 de novembro, devido a incidentes com o público. "Estamos convencidos de que os nossos argumentos serão tidos em consideração. Faremos todos os possíveis para que o encontro com o Real Madrid permita a assistência do público", afirmou em comunicado o clube polaco.

O Legia disse que colaborou com as autoridades locais na identificação dos adeptos radicais e recordou que proibiu a entrada no seu estádio a dezenas de fãs conhecidos pelo seu mau comportamento.

Os polacos, que fazem parte do grupo do Sporting, perderam na terça-feira com os ‘leões’ em Alvalade (2-0), mas os incidentes ocorreram na primeira jornada, quando foram goleados em casa pelo Borussia Dortmund (6-0).

A UEFA confirmou hoje a decisão da sua Comissão de Controlo, Ética e Disciplina em sancionar o clube, depois de aberto um inquérito disciplinar aos factos ocorridos em Varsóvia a 14 de setembro.

Em causa estavam distúrbios do público, utilização de tochas, lançamento de objetos, comportamento racista, organização deficiente e bloqueio de acessos, o que levou à decisão da realização do jogo sem público e à aplicação de uma multa de 80.000 euros.

Na terceira jornada, a 18 de outubro, o Legia visita o Real Madrid, enquanto o Sporting recebe os alemães do Borussia Dortmund.

O grupo F da ‘Champions’ é liderado por Real Madrid e Borussia Dortmund, ambos com quatro pontos, seguidos por Sporting, com três, e Legia, sem qualquer ponto.