Com a equipa em crise - ocupa o 11.º lugar apenas com 20 pontos -, a imprensa espanhola admitia que Quique Flores, que já no decorrer da época substituiu Abel Resino, pudesse "castigar" alguns dos habituais titulares.

No Estádio José Zorilla não foi, no entanto, esse o cenário que se verificou, embora o técnico que já passou pelo Benfica tinha deixado no banco a estrela Kun Aguero, com o avançado argentino a entrar apenas nos 20 minutos finais.

Os "colchoneros" tinham tarefa difícil frente a um adversário que não perdia em casa desde 23 de Setembro (derrota com o Osasuna, 1-2) e num campo onde não vencia desde a época de 1996/97 (3-0).

Com Jose Antonio Reyes na ala esquerda e Simão na direita, o uruguaio Diego Forlán surgiu como o homem mais avançado da equipa.

O primeiro golo da equipa madrilena surgiu à passagem do quarto-de-hora, com Reyes, servido por Valera, a furar a defesa contrária e a servir Jurado para o 1-0, deixando os “colchoneros” mais tranquilos na abordagem ao jogo.

Perto da meia hora foi Diego Forlán a colocar o marcador em 2-0, com um remate cruzado e após um roubo de bola de Raul Garcia.

Já no segundo tempo, aos 58 minutos, Reyes - um dos melhores em campo - fez o terceiro golo, o seu primeiro ao serviço do Atlético Madrid. O extremo não marcava na Liga espanhola desde a época de 2006/07, quando apontou pelo Real Madrid ao Maiorca.

O resultado estava praticamente sentenciado para a equipa visitante, num jogo em que Simão teve uma ocasião soberana - com defesa do guarda-redes Justo Villar (aos 76 minutos) - e em que Kun Aguero ainda faria o 4-0 (aos 89).

Hoje na ronda da liga espanhola ainda jogam o Sevilha com o Racing Santander e o Villarreal com o Almeria.

No domingo entram em acção, entre outros, o Real Madrid, que recebe o Maiorca, e o FC Barcelona, que visita o Tenerife.