No total dos 160 embates já realizados para a principal prova do futebol espanhol, os “merengues” contam mais seis triunfos (68 contra 62) e mais 16 golos marcados (262 contra 246).

O equilíbrio é dominante, mas nasce de dois “parciais” muito desequilibrados, já que cada uma das formações tem uma grande vantagem quando actua em casa.

Em Madrid, os “brancos” venceram 50 das 80 recepções aos catalães (62,5 por cento de triunfos), tendo cedido ainda 14 empates e 16 desaires, isto com mais 80 tentos marcados (169 contra 89).

No que respeita aos jogos na Catalunha, o “Barça” também se impõe claramente, com 46 vitórias (57,5 por cento), contra 16 empates e 18 triunfos madrilenos, e possui igualmente um saldo de golos muito favorável (157-93).

Curiosamente, e analisando a última década, esta tendência não se verifica, nomeadamente no que respeita aos jogos no Santiago Bernabéu, onde se registam quatro triunfos para cada lado e dois empates.

O “Barça”, que nos últimos 10 anos venceu oito clássicos – quatro nas duas últimas épocas - e só perdeu seis, também não chega aos 50 por cento de triunfos caseiros: soma quatro, contra dois dos “merengues”, mais quatro empates.

A vantagem desde 2000/2001 é do FC Barcelona e também pertencem aos catalães as vitórias mais marcantes, a primeira logo a 21 de Outubro de 2000.
Num jogo marcado por uma recepção terrível a Figo, que regressou ao Nou Camp vestido de branco e foi insultado de tudo, o “Barça” ganhou por 2-0, com um tento do ex-“merengue” Luis Enrique e outro do português Simão.

Para a lenda entraram outros dois triunfos “culés”, estes no Santiago Bernabéu: 3-0 em 2005/2006, com o brasileiro Ronaldinho Gaúcho, que “bisou”, a ser ovacionado, e os inesquecíveis 6-2 em 2008/2009.

Nos últimos anos, outro dos denominadores comuns do clássico tem sido o argentino Lionel Messi, que soma sete golos... nos últimos sete jogos.