«José Mourinho entrou em guerras com todos, tanto em Portugal, como em Inglaterra ou Itália. Isso não é o Real Madrid. É preciso recordar que Hitler também foi aclamado por muitas pessoas, mas depois é que o golpe foi pior. Despertavam uma grande adesão, mas só falavam deles e demonstrou-se que as suas palavras eram mais atrevimento do que sensatez», afirmou Calderón, em entrevista à estação de rádio Ona FM.

Florentino Pérez, presidente dos merengues, também não escapou às críticas de Calderón sobre a forma como conduziu o processo da relação entre Mourinho e Valdano, ex-director geral, que terminou com a demissão deste último.

«Ficou demonstrado que o presidente do Real Madrid é um português, o José Mourinho. É a primeira vez que um subordinado despede um superior. Entregar o clube a Mourinho é uma irresponsabilidade do presidente. Florentino falou tanto de disfunção que pensei que estava a falar de disfunção eréctil. Mostrou uma imagem patética, parecia um cadáver à procura de um caixão», atirou.