O técnico português, Domingos Paciência, foi oficialmente apresentado, esta segunda-feira, como novo treinador do Deportivo da Corunha. O ex-treinador do Sporting falou pela primeira vez sobre as aspirações que tem para o clube galego e garantiu que vai ajudar o Deportivo da Corunha a manter uma identidade forte no campeonato espanhol.

«Gosto que a minha equipa jogue bem porque dessa forma tem mais possibilidades de ganhar. As minhas equipas sempre marcaram muitos golos e sofreram poucos, o que dá uma maior garantia de vitórias», começou por dizer Domingos Paciência sobre a identidade das equipas que treinou.

Em relação a mudanças na equipa, Domingos Paciência frisou que primeiro pretende inverter o ciclo de resultados negativos do Deportivo da Corunha

«Sabemos que para sair desta situação há que ganhar os próximos jogos. O primeiro vai ser já contra o Málaga. Mas ainda não estive com os jogadores e amanhã falaremos sobre como vamos enfrentar o próximo jogo. Iremos fazer isso com seriedade e com o objetivo de ganhar. Se haverá mudanças? No sábado poderei decidir e logo verão», frisou o técnico português.

«A vida de treinador é difícil em todos os sítios. Para mim, é um orgulho treinar o Deportivo e vou tentar fazer um bom trabalho aqui. Aceitei o cargo porque estou convencido que posso ajudar o clube. Para além disso, queria trabalhar, estar ativo», afirmou Domingos Paciência sobre as razões que o levaram a aceitar o convite de César Augusto Lendoiro, presidente do Deportivo da Corunha.

Sobre a possibilidade de vir a criar “um clã de portugueses” no Deportivo da Corunha, Domingos Paciência garantiu que não irá ter em conta a nacionalidade dos jogadores e sim as suas qualidades.

«Se tenho algum acordo com o (Jorge) Mendes? Não. Está enganado. Eu fui um jogador de futebol e na última equipa que treinei (Sporting) tinha mais de 10 nacionalidades. Para mim, é indiferente que um jogador seja português. Não gosto de injustiças e por isso irá sempre jogar o melhor jogador. Para mim a nacionalidade é indiferente», sentenciou Domingos Paciência.

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