O treinador português, José Mourinho, volta a ser notícia em Espanha pelas piores razões devido a uma tarja colocado à porta do Estádio Santiago Bernabéu, por um grupo de adeptos do Real Madrid, em que o técnico é comparado a Adolf Hitler, ditador alemão do século passado, responsável pelo extermínio de milhões de pessoas.

Na véspera do jogo entre Real Madrid e Levante, um grupo de adeptos do Real Madrid decidiu colocar uma tarja à porta do Estádio Santiago Bernabéu a comparar José Mourinho a Adolf Hitler. A comparação é feita por um grupo de adeptos do Real Madrid que protesta com a forma como o treinador português está a tratar Iker Casillas no balneário merengue. O guarda-redes espanhol voltou a ficar no banco na vitória por 5-1 sobre o Levante, e a forma de protesto do grupo de adeptos do Real Madrid está a levantar uma onde de contestação na Europa, nomeadamente na Alemanha.

Os diários alemães Die Welt e Bild classificaram o incidente de “escândalo” dois anos depois de Ramón Calderón, antigo presidente do Real Madrid, ter comparado Mourinho a Hitler pela primeira vez.

Em 2011, o ex-presidente do Real Madrid advertiu para a personalidade conflituosa do treinador português para o comparar a Adolf Hitler, ditador de origem austríaca que unificou a Alemanha e que entrou em guerra com meio mundo para conquistar a Europa.

«Mourinho entrou em guerras com todos, tanto em Portugal, como em Inglaterra ou Itália. Isso não é o Real Madrid. É preciso recordar que Hitler também foi aclamado por muitas pessoas, mas depois é que o golpe foi pior. Despertavam uma grande adesão, mas só falavam deles e demonstrou-se que as suas palavras eram mais atrevimento do que sensatez», disse Ramón Calderón em 2011.