A atual temporada da Liga Espanhola de futebol poderá acabar este fim-de-semana, se a intenção da federação e da associação de futebolistas em fazer greve for adiante.

Escreve o jornal Marca na sua edição desta sexta-feira que caso se avance para uma greve nas últimas duas jornadas da Liga Espanhola, a jornada 36 seria a última a ser disputada. A final da Taça do Rey, entre o Barcelona e o Athletic Bilbao, também não se realizaria. Isto porque a lei laboral espanhola estipula que os dias de greve não podem ser recuperados, logo, não se poderia disputar as últimas duas jornadas caso a greve for para a frente.

Se os futebolistas e a federação avançarem para uma greve, não se disputaria, por exemplo, o Atlético Madrid - Barcelona, muito importante para as contas do título, assim como o Espanhol-Real Madrid, numa altura em que culés e merengues estão separados por dois pontos na tabela, com vantagem para Messi e companhia.

Em Espanha espera-se que as partes chegam a um entendimento e que não seja preciso fazer greve nas duas últimas jornadas, numa altura em que muito se decide na Liga: o campeão, os que vão para a Champions, para a Liga Europa e os lugares de descida.

A Real Federação Espanhola de Futebol e a Associação de Futebolistas Espanhóis contestam o decreto-lei sobre os direitos televisivos, aprovado a 30 de abril.

O decreto governamental centraliza a venda dos direitos de transmissão televisiva e determina que os clubes na primeira divisão recebem 90 por cento do valor realizado, cabendo apenas 10 por cento aos da segunda divisão.

A RFEF discorda da repartição dos direitos televisivos e da fiscalidade que lhes é aplicada, bem como da supressão das receitas das apostas, conforme está previsto no documento aprovado pelo governo.

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