Lionel Messi recuperou em 2014/15 a sua melhor versão, recuperando, com toda a naturalidade, o estatuto de melhor futebolista do Mundo, que lhe valeu, para já, o prémio de melhor a atuar na Europa.

Como ‘anunciado’, Messi bateu o seu companheiro de equipa Luis Suárez e o português Cristiano Ronaldo, vencedor do troféu em 2013/14, e tornou-se, quatro anos depois, o primeiro a repetir o triunfo no ‘UEFA Best Player in Europe Award’.

Os 62 golos e as 31 assistências, em 67 encontros, explicam a sua extrema influência no ‘triplete’ do FC Barcelona (Liga dos Campeões, Liga espanhola e Taça do Rei) e na campanha da Argentina até à final da Copa América.

Para sua enorme tristeza, voltou, um ano depois da derrota na final do Mundial (com a Alemanha, no prolongamento), a falhar o primeiro título com a seleção principal da Argentina, desta vez nos penáltis, perante o anfitrião Chile.

Este desaire não ‘mancha’, porém, tudo o que conseguiu em 2014/15, sobretudo nos momentos decididos, em que apareceu em todo o seu esplendor, estendendo a ‘passadeira’ a nova época se sonho do ‘Barça’, no primeiro ano de Luis Enrique.

O primeiro grande momento aconteceu na primeira mão das meias-finais da ‘Champions’, ao ‘arrumar’ o Bayern Munique (3-0) com dois golos e uma assistência – para Neymar – nos últimos 13 minutos, com um segundo tento para a ‘lenda’.

Na Liga espanhola, o ‘Barça’ foi pressionado até final pelo Real Madrid e só selou o título na 37.ª e última jornada: era preciso vencer na casa do então campeão Atlético de Madrid e o argentino tratou do ‘assunto’ (1-0), aos 65 minutos.

Depois, foi ‘gigante’ na final da Taça do Rei, com novo ‘bis’, agora face ao Athletic (3-1). No ‘neutro’ Nou Camp, Messi inaugurou o marcador com novo golo de antologia, em que fintou meia equipa basca antes de ‘fuzilar’ de pé esquerdo.

No seu último jogo da época pelo ‘Barça’, somou em Berlim a sua quarta ‘Champions’ e a novidade foi não ter marcado, mas, mesmo sem qualquer assistência, teve participação decisiva nos três golos que derrotaram a Juventus (3-1).

A finalizar a temporada, Messi levou a Argentina à final da Copa América, mas não conseguiu fazer a diferença face ao anfitrião Chile, que, após 120 minutos sem golos, venceu por 4-1 nos ‘penáltis’ – só o ‘10’ marcou pelos ‘albi-celestes’.

Já na presente temporada, o argentino levou o FC Barcelona a um quarto troféu em 2014, ao ‘bisar’ (dois golos de livre direto perante Beto) face ao Sevilha (5-4, após prolongamento) e perdeu a Supertaça espanhola, face ao Athletic.

Face ao que já produziu, ao prémio de melhor da Europa deve seguir-se, em janeiro, a quinta ‘Bola de Ouro’, depois de dois triunfos de Cristiano Ronaldo, que não ‘poderá’, assim, e como pretendia, igualar as quatro ‘coroas’ do argentino.

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