A Liga Espanhola de Futebol Profissional (LFP) aprovou esta quinta-feira, com o voto contra do Real Madrid, a adaptação dos seus estatutos ao decreto-lei que regula a venda centralizada dos direitos de transmissão televisiva dos jogos das suas competições.

O presidente da LFP, Javier Tebas, informou que a alteração estatutária foi aprovada “por uma maioria significativa (...) quatro abstenções e o voto contra do Real Madrid”, considerando ter-se tratado de “uma vitória pessoal”.

“O Real Madrid pode recorrer para os tribunais das decisões que foram tomadas se considerar que foi lesado em algum dos seus direitos. Não é raro que isso aconteça”, observou Tebas.

O líder da LFP assinalou que “era a vontade de uma grande maioria dos clubes” que os estatutos do organismo fossem adaptados para refletir os termos do decreto-lei aprovado a 30 de abril e passassem a estar em conformidade com a legislação em vigor.

O decreto-lei estabelece que os clubes profissionais devem repartir 92% do dinheiro proveniente da venda dos direitos de transmissão televisiva (90% para os clubes da primeira liga e 10% para os do escalão secundário) e que os restantes 8% sejam distribuídos por vários organismos.