Os sócios-gerentes da empresa que faz a assessoria fiscal de Lionel Messi isentaram hoje o futebolista internacional argentino de qualquer responsabilidade no processo de fraude que lhe foi movido pelo Ministério Público e Autoridade Tributária espanhóis.

“O nosso interlocutor era o seu pai, Jorge Messi, e, às vezes, também o seu irmão Rodrigo. Os contratos eram-nos remetidos e [Lionel] Messi nem sequer vinha assiná-los”, disse Íñigo Juárez, gerente da sociedade de advogados especialista em fiscalidade internacional e direito desportivo.

O Ministério Público pede uma pena de 22 meses de prisão para o avançado do FC Barcelona e o pai pelo desvio de 4,1 milhões de euros da autoridade tributária espanhola, referentes a direitos de imagem e que foram recebidos durante os anos fiscais de 2007, 2008 e 2009.

O Fisco espanhol, por outro lado, pretende que Jorge Messi seja condenado a 18 anos de prisão, mas também que seja arquivado o processo contra o internacional argentino, por considerar que o melhor futebolista mundial em 2009, 2010, 2011, 2012 e 2015 não teve conhecimento da fraude.

A 10 de junho de 2015, o tribunal de Barcelona decidiu manter Messi indiciado dos crimes de fraude fiscal, que foram assumidos perante o juiz de instrução pelo pai e representante do jogador do clube campeão espanhol.

Dois meses depois de ter sido indiciado, Messi entregou cinco milhões de euros à autoridade tributária, com o propósito de ressarcir o fisco espanhol do dinheiro que, alegadamente, deveria ter sido entregue e não foi, entre 2007 e 2009.

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