“Estávamos mesmo a precisar disto, entrámos fortes, concentrados e o Rui Patrício só fez uma defesa ao longo do jogo, a remate do Saha”, disse Tonel, após o triunfo por 3-0 e o apuramento para os “oitavos” de Liga Europa, lembrando que o Everton é um adversário muito forte, que ainda há dias venceu o Manchester United (3-1).

Para o central “leonino”, o Sporting controlou os acontecimentos da melhor forma: “O segredo da vitória esteve no facto de termos praticado um futebol de posse de bola que nos permitiu controlar o jogo. Também soubemos ter paciência para esperar pelo momento certo para marcar”.

Sobre as críticas que têm desabado sobre o Sporting, na sequência de sete jogos consecutivos sem vencer, Tonel diz que a equipa “não era tão má como se dizia, como agora também não se vai pôr em bicos dos pés”.

Promete que os jogadores do Sporting vão continuar a “adoptar uma postura humilde” e que os ataques que sofreu “ultrapassaram todos os limites”, chegando mesmo ao “achincalho da dignidade profissional dos jogadores e do treinador”.

Quanto à contratação de Costinha para director do futebol, Tonel encarou-a “com agrado” por se tratar de um “ex-jogador, com um passado rico e com experiência acumulada”, prometendo que o grupo vai ajudar o sucessor de Sá Pinto a “ter sorte e a ser feliz em Alvalade”.

Quando questionado sobre o próximo adversário da Liga Europa, o Atlético de Madrid, preferiu falar do FC Porto por ser o próximo adversário, domingo, para a 21.ª jornada da Liga de futebol.

“A derrota recente no Dragão por 5-2 já pertence ao passado, embora não a esqueçamos, porque deixou mossa, mas vamos preparar-nos para fazer aquilo que é nossa obrigação enquanto profissionais: dar o nosso melhor e procurar vencer”, frisou o central luso.