O que nasce torto tarde ou nunca se endireita. Com esta máxima se descreve a temporada do Sevilha, que até começou a ser contada em português com o surpreendente afastamento da Liga dos Campeões, caindo aos pés do Braga.

Os andaluzes iniciaram a época sob o comando de Antonio Alvarez, que tinha conquistado a Taça do Rei em 2009/10. Todavia, o técnico só resistiu até ao final de Setembro, quando acabou substituído por Gregorio Manzano, numa expressão clara da inusitada instabilidade de um clube que nos últimos anos se tornou uma referência de bons resultados.

Depois de um mau arranque, o Sevilha conhece agora uma fase mais estável, mas ainda longe do nível exibido nos últimos anos. O clube ocupa apenas a oitava posição na Liga espanhola – somando 10 derrotas em 23 desafios -, já foi eliminado da Taça do Rei e depara-se agora com um osso muito duro de roer na Liga Europa, onde o FC Porto se assume como candidato à vitória final.

No entanto, isso não impediu uma campanha irregular na Liga Europa, onde chegou aos 16 avos-de-final graças ao segundo lugar no grupo J (três vitórias, um empate e duas derrotas), sendo superado pelo PSG.

Sem hipótese de rivalizar com Barcelona e Real Madrid, o Sevilha surge numa segunda linha de clubes que lutam por um lugar na Champions. Acto contínuo, tem no seu plantel algumas estrelas dignas dos maiores colossos do futebol europeu, como Luís Fabiano, Jesús Navas ou Kanouté.

Para o clube, a Liga Europa surge agora como a ‘tábua de salvação’ de uma época decepcionante. À atenção do FC Porto…