Com o 5-1 caseiro face ao Villarreal, o “onze” de André Villas-Boas está, praticamente, em Dublin, a 18 de Maio, onde o futebol luso há muito havia assegurado um lugar, em virtude de Benfica e Sporting de Braga disputarem a outra meia-final.

Na história das taças europeias, que se iniciou na longínqua temporada de 1955/56, apenas se registaram 13 finais entre equipas do mesmo país e só as quatro principais nações europeias o conseguiram.

A Espanha e a Itália ostentam, cada qual, cinco finais “particulares”, enquanto a Inglaterra conta duas e a Alemanha, então como RFA, uma, quando, em 1979/80, colocou quatro equipas nas meias-finais da Taça UEFA.

Os espanhóis “escreveram” as primeiras três finais, todas na Taça das Cidades com Feiras: em 1961/62, o Valência superou o FC Barcelona, em 63/64, o Saragoça bateu o Valência e, em 65/66, o “Barça” ganhou ao Saragoça.

Depois, já na Taça UEFA, em 1971/72, aconteceu o primeiro “duelo” decisivo em inglês, com o Tottenham a superar o Wolverhampton.Os germânicos tiveram o seu momento de glória em 1979/80, seguindo-se quatro finais entre italianos, na Taça UEFA: a Juventus superou a Fiorentina (1989/90) e perdeu com o Parma (94/95), enquanto o Inter de Milão levou a melhor sobre a AS Roma (90/91) e a Lázio (97/98).

Com as mudanças na Liga dos Campeões, começaram a também a surgir finais com equipa do mesmo país na principal prova e a primeira foi entre espanhóis, com o triunfo do Real Madrid sobre o Valência (1999/2000).
Três anos depois, foi a vez dos italianos, com o AC Milan e a Juventus a “anularem-se” durante 120 minutos, para tudo ser resolvido nas grandes penalidades, a favor do conjunto de Milão.

Foi igualmente a “lotaria” que decidiu as últimas duas finais entre “compatriotas”: em 2006/2007, na Taça UEFA, o Sevilha superou o Espanyol e, em 2007/2008, na “Champions”, o Manchester United bateu o Chelsea.