A final da Liga Europa de futebol deve render 11 milhões de euros (ME) a FC Porto e Sporting de Braga, enquanto o mercado português encaixará 51 por cento do volume global de receitas (36,5 ME).

De acordo com o estudo feito pelo IPAM – The Marketing School, instituto privado de ensino superior especializado na formação de profissionais da área de Gestão e do Marketing, a diferença no impacto económico para o vencedor e o vencido da final de Dublin não é significativa.

A inédita final de uma competição europeia entre duas equipas portugueses deve proporcionar ao campeão uma receita de 6 ME, enquanto o finalista vencido vai recolher apenas menos um milhão, diferença que encontra explicação no prémio atribuído pela UEFA: 3 ME para o vencedor contra dois do clube derrotado.

Dos 71,4 ME que a final da Liga Europa vai gerar, mais de 50 por cento do volume global de receitas vai ser colhido pelo mercado nacional, com 36,5 ME, muito acima dos 14,15 ME que o evento deve movimentar em todo o espaço europeu.

O peso da segunda prova europeia de clubes é, ainda assim, muito inferior ao da Liga dos Campeões: a final da “Champions” da época passada, entre o Inter de Milão, treinado pelo português José Mourinho, e o Bayern de Munique gerou 351 ME.

Quem vai ganhar com a final portuguesa é Dublin: a Liga Europa deve proporcionar à cidade que vai acolher o jogo decisivo receitas na ordem dos 9,8 ME, correspondente a 14 por cento do volume global de receitas estimado.