Depois do empate 0-0 na Choupana, há uma semana, no jogo da primeira mão do "playoff", o Nacional iniciou o jogo a pressionar o Birmingham, vencedor da Taça da Liga inglesa da última temporada, mas depois do primeiro golo do jogo, aos 15 minutos, a formação de Ivo Vieira não mais se encontrou até ao intervalo.

Até ao golo, a equipa madeirense atuava no meio campo contrário e revelava-se mais rematadora, enquanto o Birmingham, retraído e sem mostrar organização ofensiva, teve dificuldades para se estender até à área do Nacional.

Contudo, contra a corrente do jogo, o Birmingham, da segunda divisão inglesa, inaugurou o marcador na conclusão do primeiro quarto de hora, com Redmond a driblar Claudemir, fletir para o centro do terreno e desferir um remate colocado a que Elisson não ofereceu resistência.

O ímpeto do Nacional quebrou, com a equipa portuguesa a manifestar deficiências nas transições e a ceder o espaço a meio terreno que havia ganho aos ingleses desde o minuto inicial.

Aos 24 minutos, a história da segunda mão do "playoff" ficou escrita com o segundo golo do Birmingham na sequência de um pontapé de canto, com Murphy a aproveitar a apatia dos madeirenses para desviar a bola de cabeça para a baliza. 

Com a desvantagem de dois golos, a tarefa do Nacional complicava-se ainda mais e os jogadores acusaram a incapacidade para reagir e o Birmingham, mais tranquilo, 

O segundo tempo começou com o Nacional a arriscar, mas os visitados mantiveram o equilíbrio e a verdade é que estiveram mais perto outra vez do 3-0 do que os madeirenses.

Ivo Vieira procedeu a alterações no “onze”, procurando dar um cariz mais ofensivo à equipa da Madeira, que continuava a não ter grandes veleidades para se aproximar da baliza dos ingleses, que desfrutaram de uma oportunidade soberana, aos 75 minutos, com Elisson a assinar uma defesa milagrosa.

O Birmingham acabou por selar o triunfo com o terceiro golo, num rápido contra-ataque, culminado numa triangulação de Adam Rooney com Carr e finalizada por Wood.