Após vencer fora o primeiro jogo, o Benfica apenas foi afastado uma vez das taças europeias de futebol e numa altura em que os regulamentos previam a realização de um terceiro jogo, em campo neutro.
Nos quartos de final da Taça dos Campeões Europeus de 1968/69, os “encarnados” venceram o Ajax por 3-1, em Amesterdão, com tentos de Jacinto, Torres e José Augusto, mas, na Luz, não conseguiram confirmar o apuramento, perdendo pelo mesmo resultado.
Os holandeses chegaram mesmo ao intervalo a vencer por 3-0, com um “bis” de Johan Cruyff e um tento de Keizer, com o Benfica a forçar um terceiro jogo graças a um tento de Torres, aos 71 minutos.
A 05 de março de 1969, no Estádio Colombes, em Paris, o jogo de decisão chegou empatado ao final dos 90 minutos, mas, depois, o Ajax impôs-se por 3-0 ao “onze” de Otto Gloria, com mais um tento de Cruyff (92) e dois de Danielsson (104 e 107).
Esta foi, porém, a exceção, já que nas restantes 14 eliminatórias em que ganhou o primeiro jogo em reduto alheio, o Benfica logrou sempre o apuramento.
Entre estes, os “encarnados” só sofreram uma vez, na segunda ronda da Taça UEFA de 1999/2000, face ao PAOK Salónica, já que, após o triunfo por 2-1 na Grécia, selado por Nuno Gomes e o brasileiro Ronaldo, perderam na Luz por igual resultado.
O russo Kandaurov ainda colocou a eliminatória em 3-1, mas Marafos e Sabry, que viria a jogar no Benfica, forçaram um inconclusivo prolongamento. Nos penáltis, o malogrado Enke defendeu dois e os anfitriões venceram por 4-1.
O apuramento foi conseguido, mas o triunfo na “lotaria” virou pesadelo, já que na eliminatória seguinte, o Benfica sofreu a maior humilhação da sua história europeia, ao ser goleado por 7-0 no reduto do Celta de Vigo.
Nas outras eliminatórias, os “encarnados” somaram 11 triunfos e cederam apenas dois empates, o primeiro a zero, face aos gauleses do Nantes, após 2-0 fora (golos de Chalana e Nené), na primeira eliminatória da edição 1978/79 da Taça UEFA.
Quatro anos depois, nos “quartos” da mesma prova, o Benfica logrou a mais emblemática vitória fora a arrancar uma eliminatória, ao vencer a AS Roma por 2-1, com um “bis” de Zoran Filipovic, e, na Luz, empatou 1-1, com o montenegrino a voltar a marcar e o brasileiro Falcão a selar o 1-1 final, aos 85 minutos.
No que respeita a triunfos fora por 1-0 no primeiro jogo, como o de quinta-feira em Leverkusen, selado por Óscar Cardozo, o clube da Luz apenas logrou um, nas meias-finais da Taça dos Campeões de 1964/65, face aos húngaros do Vasas Eto Gyor.
José Augusto materializou o triunfo em Budapeste, que os “encarnados” confirmaram na Luz, com uma goleada por 4-0, com “bis” de Eusébio e Torres.

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