A derrota do Benfica (2-1) na final da Liga Europa em futebol, diante do Chelsea, provocou hoje a desilusão entre a comunidade portuguesa em Cabo Verde, que lamentou o azar dos "encarnados" e a nova maldição dos 92 minutos.
A "nova maldição", que se junta à existente desde 1962, quando Bela Guttmann disse que, sem ele, o Benfica jamais seria campeão europeu, foi repetida até à exaustão por vários adeptos benfiquistas que acompanharam o jogo, disputado no Arena Stadium, em Amesterdão, num ecrã gigante montado num dos principais hotéis da capital cabo-verdiana.
A alusão tem a ver com a derrota sofrida sábado pelo Benfica em casa do FC Porto, igualmente por 2-1, em que o segundo golo portista foi alcançado também aos 92 minutos, por Kelvin, permitindo aos "azuis e brancos" ascenderem à liderança do campeonato português, a uma jornada do fim.
«Foi um bom jogo, jogamos bem, mas tivemos azar», disse à agência Lusa João Trabulo, responsável de uma empresa portuguesa de transitários em Cabo Verde, logo após o fim do jogo, e cujo amigo, a seu lado, profetizara a "maldição dos 92 minutos" na altura em que o Chelsea marcou o pontapé de canto que permitiu a Ivanovic marcar o segundo golo dos ingleses.
A frase "pegou" e, pouco depois, já a cerca de duas dezenas de portugueses que também assistiam ao jogo, nem todos benfiquistas, a proferiam como a nova "sina".
Sem festejos, a grande maioria dos adeptos optou por ficar sentada a beber mais uma cerveja, ouvindo-se constantemente no ar as palavras "maldição" e "92 minutos".

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