O Benfica concretizou quinta-feira um feito inédito na sua história e do futebol português, ao conquistar pela quinta época consecutiva um lugar nos quartos de final das taças europeias.
Sempre sob o comando de Jorge Jesus, os “encarnados” chegaram aos “quartos” da Liga Europa em 2009/10 e às “meias” na época seguinte, para, em 2011/12, ficarem entre os oito melhores da prova rainha, a Liga dos Campeões.
Na época passada, o Benfica chegou mesmo à final da Liga Europa, a sua primeira desde 1989/90, e, na presente temporada, já garantiu a presença nos “quartos” da Liga Europa, nos quais vai defrontar os holandeses do AZ Alkmaar.
Os “encarnados” nunca tinham conseguido este feito, nem mesmo nos anos 60 do século passado, quando chegaram a cinco finais, vencendo as duas primeiras, em 1960/61 e 61/62, e perdendo as restantes, em 62/63, 64/65 e 67/68. Foram, ainda assim, sete presenças nos “quartos”, em 10 anos.
O recorde do Benfica, que era também o do futebol português, estava em quatro presenças consecutivas, entre 1991/92 e 1994/95, sob o comando do sueco Sven-Goran Eriksson, do croata Tomislav Iviv, de Toni e Artur Jorge.
Em 1991/92, os “encarnados”, de Eriksson, disputaram a fase de grupos da edição “experimental” da Liga dos Campeões, reservada a oito equipas, e, em 92/93, jogaram mesmo os “quartos”, mas da Taça UEFA, caindo face à Juventus (2-1 em casa e 0-3 fora), já com Toni em vez de Ivic.
Em 1993/94, o “onze” de Toni chegou mesmo às meias-finais da Taça das Taças, falhando o acesso à final face ao Parma (2-1 na Luz e 0-1 em Itália), para, em 94/95, o “onze” de Artur Jorge cair nos “quartos” da “Champions”, perante os italianos do AC Milan (0-2 em San Siro e 0-0 em casa).
No que respeita às outras equipas lusas, o FC Porto é o melhor, com três presenças consecutivas, entre 1992/93 e 94/95 – fase de grupos da “Champions” (para oito) em 1992/93, meias-finais da mesma prova em 93/94 e “quartos” da Taça das Taças em 94/95.