A capital da Andaluzia está marcada de forma inesquecível no mapa de conquistas europeias do FC Porto, com a vitória da Taça UEFA em 2003 e a passagem triunfante para a Liga Europa de 2011.
Há uma expressão que diz que “não se deve voltar onde já se foi feliz”. Contudo, o FC Porto já teve oportunidade de reescrever esta máxima em 2011 e espera conseguir uma nova prova de felicidade na capital da Andaluzia.
Com uma vantagem de 1-0 à entrada para a segunda mão dos quartos de final, a Liga Europa assoma no horizonte portista como a grande vitória que 2013/14 ainda lhe pode dar. O reencontro com Sevilha não deixa de ser um bom prenúncio. Foi nesta cidade que os dragões conquistaram pela primeira vez a Taça UEFA, em 2003, e por ela voltariam a passar em 2011, a caminho do triunfo na Liga Europa.
No Estádio Olímpico de Sevilha, recinto que passa ao lado dos dois grandes clubes da cidade, o FC Porto venceu a 21 de maio de 2003 os escoceses do Celtic, por 3-2, numa final épica – decidida somente no prolongamento - que marcou de forma indelével o percurso de José Mourinho. Ali começou a glória internacional do treinador que viria a reinventar-se mais tarde como ‘Special One’.
Oito anos depois, registou-se a estreia nos confrontos europeus com o emblema andaluz. A 17 de fevereiro de 2011, a equipa comandada por André Villas-Boas marchava de forma imparável para uma temporada de sonho. A eliminatória dos 16 avos de final da Liga Europa prometia dificuldades, mas os dragões impuseram-se no estádio Ramon Sánchez Pizjuán por 2-1, com golos de Rolando e Fredy Guarin. O triunfo fora de portas chegou para garantir o apuramento, mesmo com o desaire caseiro por 0-1 na segunda mão.
Três anos depois, novo reencontro com Sevilha. A equipa agora treinada por Luís Castro ambiciona prolongar o “enamoramento” pela cidade espanhola que viu partir Fernão de Magalhães para a viagem de circum-navegação da Terra. A tradição indica, assim, que Sevilha tem sido um importante porto de abrigo para os portugueses. E porque o desejo das cores lusas em ir mais longe permanece bem vivo, resta mais uma viagem… de noventa minutos.