O presidente do Sevilha, José Castro, assumiu hoje o favoritismo da formação espanhola no embate frente ao Benfica da final da Liga Europa de futebol, à partida para a cidade italiana de Turim.

“Quando uma equipa chega à final não o faz por acaso, de certeza que vai ser difícil e de certeza que vai ser um rival muito forte, como diz a sua história e a quantidade de títulos que ganhou, mas não creio que isso seja suficiente para acabar com a simbiose existente entre os adeptos e a nossa equipa. Lutámos muito por este título e ao longo do ano esta equipa tem sido imensa. Este título tem de ser nosso, estou convencido disso. Para mim, o Sevilha é favorito”, afirmou José Castro, no aeroporto de San Pablo, segundo o sítio do clube na Internet.

Benfica e Sevilha disputam a final da Liga Europa na quarta-feira, a partir das 19:45, no Juventus Stadium, na cidade italiana de Turim, sob arbitragem do alemão Felix Brych.

O presidente sevilhano revelou a sua satisfação com o apoio dos adeptos ao clube andaluz em Turim.

“Agradecer é pouco. Num momento como o que vivemos, ter 9.000 adeptos ou mais a ir a Turim creio que não tem preço, acho que a idiossincrasia do sevilhista é assim, porque vemos este título como nosso. Sentimo-nos muitíssimo felizes por, num momento complicado como o que vivemos, ser o motor das ilusões para tantos ‘sevilhistas’”, frisou o dirigente.

A satisfação com o apoio dos adeptos é da mesma dimensão da confiança de José Castro, que resulta de um contacto próximo com o plantel.

“Falo com o treinador todos os dias, se fosse por mim era a todas as horas. Jogámos muitos encontros da Liga [espanhola] e da Liga Europa. É como se fosse um campeonato e meio e, evidentemente, que a equipa está cansada, por isso, é lógico que tenha doseado o esforço nos últimos jogos e isso teve influência nos resultados”, explicou.

José Castro assegurou que “os jogadores sabem que este jogo é uma finalíssima, em que têm de ir a todas e que têm de dar o seu melhor, porque é muito o que está em jogo”, desvalorizando a possibilidade de conquistar o primeiro troféu como presidente do clube.

“Não penso em mim, penso no clube, penso na história e em todos os ‘sevilhistas’ que estiveram 58 anos sem conseguir um título. Penso nos ‘sevilhistas’ e nos milhares de ‘sevilhistas’ que não vão ter a oportunidade de incentivar a sua equipa”, rematou.