O futebolista sueco Zlatan Ibrahimovic reiterou hoje o seu pedido de desculpas público, face à polémica gerada pelas suas declarações após o jogo de domingo em que a sua equipa, o Paris Saint-Germain, perdeu por 3-2 frente ao Bordéus.

“Não me referia aos franceses. Estava furioso. Se interpretaram mal as minhas declarações, peço desculpa, sinceramente (…) sou um homem de honra, assumo o que faço. Desculpo-me uma vez mais”, disse, num vídeo gravado no Parque dos Príncipes e divulgado pelo Paris Saint-Germain.

Em declarações imediatamente após o jogo, Ibrahimovic expressou duras críticas ao árbitro, afirmando que, “em 15 anos, nunca tinha assistido a uma arbitragem tão má”.

“Este país de m... não merece o PSG. Somos demasiado bons para este país”, afirmou o internacional sueco depois do jogo, disputado no domingo, embora mais tarde tenha pedido desculpas pelas palavras a “quente”.

A líder do partido francês de extrema-direita não aceitou as desculpas de Ibrahimovic e, em declarações à rádio France Info, ‘convidou’ o avançado sueco a abandonar o país.

“Os que consideram a França um país de m... podem sair”, disse Marine Le Pen.

Na sequência das declarações do sueco, que levaram mesmo o ministro dos Desportos de França, Patrick Kanner, a instar o sueco a retratar-se, Ibrahimovic pediu desculpas públicas pelas suas palavras.

“Estava a falar de futebol. Perdi o jogo e aceito a derrota. Mas não aceito que o árbitro não siga os regulamentos. Queria pedir desculpa se alguém se sentiu ofendido. Quero deixar claro que as minhas considerações não eram dirigidas nem à França, nem aos franceses”, justificou o goleador do clube parisiense.

A Comissão de Disciplina da Liga Francesa de Futebol (LFP) anunciou hoje que vai analisar quinta-feira as declarações do avançado sueco.

Em fevereiro, a Comissão de Disciplina de LFP suspendeu Zlatan Ibrahimovic por dois jogos, devido a uma entrada violenta sobre um jogador do Saint-Étienne, tendo falhado um jogo da liga francesa e um da taça da liga.

Entretanto, o sindicato dos árbitros de futebol de elite já se manifestou indignado pelas declarações do internacional sueco, considerando que “há limites que ninguém pode ultrapassar”.

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