Fontes do Arsenal, citadas pela AFP, revelaram que o médio dos “Gunners”, adversários do FC Porto nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, vai agora submeter-se a exames complementares de diagnóstico para avaliar a gravidade da lesão.

Fabregas tinha sofrido uma primeira lesão em 16 de Dezembro, quando o Arsenal empatou 1-1 no terreno do Bunrley, e, apesar de ter sido suplente, hoje marcou os dois primeiros golos do Arsenal frente ao Aston Villa, num encontro que opunha os terceiro e quarto classificados do campeonato.

O espanhol voltou a lesionar-se no momento em que marcou o segundo golo e teve de ser substituído apenas 28 minutos depois de ter entrado em campo, aos 57, para o lugar de Denilson.

“Apesar de estar feliz com a nossa vitória, ele estava desmoralizado. Está inquieto com a sua coxa. Na segunda-feira, com os exames, saberemos se é uma recaída da sua contractura ou simplesmente uma pequena dor. Se for o primeiro caso, estará ausente três semanas, senão serão apenas alguns dias”, disse o treinador Arsène Wenger.

O técnico francês do Arsenal, que acredita na possibilidade de Fabregas sentir apenas dores relacionadas com a cicatrização da lesão no tendão da coxa, defendeu-se pelo facto de ter optado por utilizar o médio espanhol apesar de não estar claramente a 100 por cento.

“Fiz o que devia. Ele dá criatividade e era isso que nos faltava naquele momento do jogo. Segui o meu instinto. E, depois, nunca saberemos se teríamos ganho o jogo sem ele”, justificou.

Wenger revelou ainda que o Arsenal considera a hipótese de contratar um avançado no mercado de Inverno, devido à ausência do holandês Robin van Persie, lesionado num tornozelo.

“Estamos dependentes do mercado. O plantel, sem Robin van Persie, ficou um pouco curto relativamente à planificação inicial para enfrentar toda a campanha”, admitiu.