Nos cinco jogos que já disputou, a formação orientada pelo francês Arsene Wenger só não sofreu golos em dois, na estreia com o Newcastle (0-0) e na receção ao Swansea.

No total das três derrotas já sofridas, duas delas frente a dois candidatos - Liverpool (0-2) e o campeão Manchester United (2-8) -, o Arsenal já leva 14 golos sofridos, contra apenas cinco marcados.

Quando tudo apontava que o compromisso de hoje poderia servir para inverter este reta inicial negra dos londrinos, até pelo passado recente do Blackburn, que lutou até ao fim na época passada para se manter no primeiro escalão, o Arsenal agravou um dos piores arranques da sua história.

Os “gunners”, que até arriscam encerrar esta jornada na zona vermelha da despromoção, começaram melhor e inauguraram o marcador logo aos 10 minutos, com um golo do marfinense Gervinho.

Depois de, aos 25 minutos, o nigeriano Yakubu ter reposto a igualdade, um pouco contra a “corrente do jogo”, o espanhol Mikel Arteta voltou a recolocar os londrinos na frente do marcador, a 11 minutos do intervalo.

Na segunda parte, cinco minutos após o reatamento, um autogolo do camaronês Alexandre Song voltou a empatar o resultado e a relançar o pesadelo do Arsenal, que ficaria pela primeira vez atrás do resultado depois de novo golo de Yakubu, aos 59 minutos.

O francês Laurent Koscielny, à entrada dos últimos 20 minutos, voltou a “trair” o guarda-redes polaco Wojciech Szczesny e a colocar o Blackburn a vencer por 4-2, numa altura em que o ex-sportinguista Vukcevic (entrou aos 65 minutos) já alinhava pelos anfitriões.

Apesar do fôlego final dos londrinos, que ainda reduziram a cinco minutos do fim, por intermédio do marroquino Chamakh, o Blackburn conseguiu segurar a vantagem e somar a primeira vitória no campeonato, depois de ter perdido nas três primeiras jornadas.