O treinador de futebol Alex Ferguson cumpre domingo o 25.º aniversário da chegada ao Manchester United, clube em que entrou a 06 de novembro de 1986 para não mais sair, numa “epopeia” prestes a viver o 1.410.º “capítulo”.

Entrado para o lugar de Ron Atkinson, o escocês nada venceu nas primeiras três épocas e chegou a estar perto da porta de saída, mas, um quarto de século depois, continua a festejar efusivamente cada golo do seu United.

Já celebrou 2.574 tentos, em 1.409 jogos, a maioria dos quais (59,1 por cento) finalizados com vitórias, num total de 833, às quais junta 327 empates (23,2) e “apenas” 249 derrotas (17,7).

São números de uma longevidade ímpar, num clube que era grande antes da sua chegada, com 23 títulos, incluindo a Taça dos Campeões Europeus de 1967/68, mas que passou a ser um “gigante”, com mais 37 troféus.

Com Ferguson ao comando, o Manchester United venceu, na Europa, duas edições da Liga dos Campeões (1998/99 e 2007/2008), uma Taça das Taças (1990/91), um Mundial de Clubes (2009), uma Taça Intercontinental (1999) e uma Supertaça Europeia (1991).

O United não passou, com estes cetros, a “reinar” no “velho continente”, mas, com os 12 títulos ingleses, contra os sete que contava até então (era quarto do “ranking”), passou a ser o clube com mais campeonatos (19), ultrapassando o Liverpool (18), em “seca” desde 1989/90.

Para trás, muito para trás, ficou um início difícil para Ferguson, que chegou com 44 anos e currículo (Taça das Taças, Supertaça Europeia e três campeonatos escoceses, pelo Aberdeen), mas não conseguiu resultados imediatos e chegou a ser contestado pelos adeptos.

A sua saída terá estado por “um fio”, mas, conta a “lenda”, terá sido salvo por um triunfo para a Taça de Inglaterra com o Nottingham Forest, que encaminhou a equipa para a vitória na prova, a primeira na “era” Ferguson.

O triunfo na “FA Cup”, após uma final com o Crystal Palace (1-0 no jogo de repetição), deu margem de manobra ao escocês, que só viria a chegar título três anos depois.

A chegada de Eric Cantona, proveniente do campeão Leeds, veio a revelar-se decisiva, com o carismático francês a dar à equipa a classe e irreverência em falta.

O United começou a ganhar e não mais parou, valendo-se igualmente da “prata da casa”, de Ryan Giggs a Paul Scholes, passando por Gary Neville, Phil Neville, Nicky Butt ou o “comercial” David Beckham.

O guarda-redes Peter Schmeichel, o defesa Jaap Stam e avançados como Andy Cole, Dwight Yorke, Teddy Sheringham ou Ole Gunnar Solskjaer também ajudaram o United a dominar internamente e a brilhar na Europa, com apogeu em 1999.

Em Nou Camp, face ao Bayern Munique, o segundo título europeu chegou de forma dramática e abençoada, graças a dois golos nos descontos (Sheringham e Solskjaer), aos quais tinha chegado a perder.

O ciclo de vitórias de “Sir” Alex Ferguson não acabou ai, nem foi afetado, mais à frente, pelo “efeito” Mourinho, que, ao levar o Chelsea ao título em 2005 e 2006, sucedendo ao Arsenal, deixou o United três anos sem ver o campeonato.

A resposta surgiu ainda com o “Special one” nos “bleus” (2007) e, desde ai, o título só fugiu em 2010 e chegou nova “Champions”, em 2008, com Cristiano Ronaldo, que sairia após a derrota na final de 2009, com o “Barça”, que, a época passada, voltou a negar o “tetra” ao United.

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