Pouco depois do Manchester City ter dilatado provisoriamente para seis pontos a vantagem para os “red devils”, com a vitória por 3-2 sobre o Tottenham, os campeões ingleses reaproximaram-se do líder, num jogo de “alta voltagem”, sobretudo no segundo tempo.

Quase a acabar uma primeira parte que não fez jus à condição de “clássico”, o United inaugurou o marcador, já nos instantes finais das compensações, graças ao equatoriano Antonio Valencia.

Na segunda parte, os “gunners” entraram dispostos a “regressar” ao jogo e foram colecionando um punhado de grandes ocasiões para o empate, que só surgiria a 19 minutos do final, através do holandês Robin van Persie, que antes já tinha desperdiçado uma soberana oportunidade.

Em ritmo de “parada e resposta”, e já sem o internacional Nani (saiu aos 75 minutos, lesionado), o Manchester United voltou para a frente do resultado, a nove minutos do termo, por intermédio de Danny Welbeck.

No jogo anterior desta jornada domingueira, o Manchester City sofreu para bater o Tottenham e só assegurou os três pontos nos últimos instantes do jogo, com uma grande penalidade convertida por Mario Balotelli.

Com esta vitória, assegurada momentos depois de Defoe ter falhado o terceiro golo dos visitantes, o City segurou a liderança isolada, com os mesmos três pontos de vantagem sobre o United.

Os resultados de hoje acabam por resultar no “mal menor” para o Chelsea, que recuou na corrida ao título (agora a 12 pontos do City), mas acabou por ganhar um ponto ao Tottenham (na luta pelo terceiro lugar e entrada direta na Liga dos Campeões) e a manter os cinco pontos de vantagem sobre o Arsenal. 

O Chelsea não fez melhor que um “nulo” na deslocação de sábado a terreno do Norwich, mas a derrota de hoje do Tottenham coloca a equipa orientada por André Villas-Boas a cinco pontos do terceiro lugar.