Roberto di Matteo assume que não hesitou quando foi chamado a assumir o comando técnico, de forma interina, da equipa de futebol do Chelsea, mas rejeita que tivesse conspirado para a saída de André Villas-Boas.

«Não conspirei contra ele e todas as nossas decisões foram tomadas em conjunto. Sempre agi com o máximo profissionalismo e lealdade para com o clube, staff, equipa e adeptos», realçou, em declarações ao site da Eurosport, acrescentando que «os novos treinadores inevitavelmente substituem um colega quando as coisas correm mal ou os resultados não correspondem às expectativas. É a natureza do futebol».

«Dei o meu melhor e o André sabe disso», frisou.

Os pequenos conflitos existentes no balneário do blues são vistos por Di Matteo, que também foi jogador do clube, como normais.

«Há personalidades fortes que podem colidir durante a temporada, é natural que assim seja num clube que tem a obrigação de ganhar. Claro que, por vezes, é um desafio manter tantos jogadores de qualidade felizes. Todos querem jogar e ganhar, mas não há qualquer problema no balneário», sublinhou.

O Chelsea é o próximo adversário do Benfica na Liga dos Campeões. Dia 27 de março, os Blues deslocam-se a Lisboa para a primeira mão dos quartos de final, que marca o regresso de David Luiz e Ramires ao estádio da Luz.