A Federação Inglesa de Futebol (FA) publicou hoje o relatório que esteve na base da suspensão por quatro jogos imposta a John Terry, por insultos racistas, e que contraria a decisão judicial, que absolveu o jogador do Chelsea.

O organismo que gere o futebol inglês chegou a uma conclusão diferente de um tribunal londrino que em julho absolveu o antigo internacional inglês da acusação de ter proferido insultos racistas contra Anton Ferdinand, defesa do Queens Park Rangers, em outubro de 2011.

Quase um ano depois do incidente, a FA considerou que as «palavras foram usadas com intenção de ofender», suspendendo o jogador por quatro partidas e condenando-o ao pagamento de uma multa de 220.000 libras (cerca de 277.000 euros).

O defesa central John Terry, que tem 14 dias para recorrer da multa imposta pela FA, anunciou a 23 de setembro, o abandono da seleção inglesa de futebol, considerando que o processo instaurado pela FA o deixaram numa «situação insustentável» para representar a equipa nacional.

As acusações de racismo “custaram” a Terry a perda da braçadeira de capitão da seleção e estiveram na base da demissão do italiano Fabio Capello do cargo de selecionador, por discordar da decisão.