A decisão da Federação inglesa, divulgada pela Associação de Futebol inglesa (FA) num documento, pretende introduzir lições culturais com o objetivo de combater os casos de racismo no futebol.

Estas 'lições' integrariam o conjunto dos seus compromissos futebolísticos e são vistas também como uma resposta ao Primeiro-ministro David Cameron que exigiu aos responsáveis desportivos medidas mais enérgicas para combater o racismo no futebol.

Nos últimos tempos são vários os casos de racismo nos campos reportados pela imprensa, com suspensões e outras punições. Os mais mediáticos foram os de Suárez, jogador da seleção uruguaia e do Liverpool que chamou 'negrito' a Patrice Evra, do Manchester United, punido com oito jogos de suspensão.

Outro caso que fez correr alguma tinta, pelo mediatismo dos protagonistas, foi a suspensão de John Terry por quatro jogos e a sua destituição do cargo de capitão da seleção inglesa, em 2011. Rio Ferdinand, defesa central do Manchetser United, também sofreu na pele um ataque racista vindo das bancadas, e que ainda recentemente foi atingido por uma moeda lançada contra ele.

Os gestos e ruídos racistas passaram a ser cada vez mais comuns, como reportou o defesa camaronês, Sebastien Bassong, que acusou um adepto do clube Swansea City de lhe ter dirigido gestos racistas.