Mourinho procura ao longo da sua carreira sempre desafios diferentes. De equipa em equipa, de campeonato em campeonato, vai-se superando e ganhando por onde passa sem nunca repetir etapas da sua vida.

Porém o seu mal estar em Espanha parece ter crescido nos últimos meses e um possível regresso a Inglaterra e ao Chelsea é algo que poderá estar no seu horizonte. A comunicação social inglesa gasta o tema até à exaustão, os adeptos dos “blues” fazem ecoar o seu nome de quando em vez em Stamford Bridge, e o próprio Mourinho já mostrou vontade de regressar, pela primeira vez, a um lugar onde já foi feliz.

Deco conhece bem Mourinho e o Chelsea, e em declarações ao SAPO Desporto confessa que esta possível aventura inglesa do técnico teria contornos diferentes da sua primeira passagem.

«Não sei se ele vai ou não, mas se for para o Chelsea hoje terá pela frente um outro desafio, uma equipa renovada. Por mais que você volte ao mesmo clube, o desafio será sempre diferente. Se ele treinar mais 20 anos, alguma vez terá que voltar a um clube por onde já passou. Não tem como», afirmou.

O luso-brasileiro tem uma admiração enorme pelo treinador e explica porquê.

«Todos os treinadores foram importantes para mim. Mas o Mourinho controla todas as envolvências do jogo. Não é só treinar e jogar. Ele tem a perceção da maneira como os jogadores se comportam. Consegue gerir tudo o que está à volta de uma forma fantástica. Ele dá uma segurança para os jogadores que trabalham com ele. Você sente-se seguro. Se fizermos as coisas da forma como ele diz vai dar certo. É esse poder de convencer as pessoas, não só pelo que diz, mas também pela convivência que tem todos os dias».

Para Deco há algo que perseguirá a carreira do treinador: as vitórias. «Sempre ganhou e vai continuar a ganhar para onde for».

Relativamente ao Chelsea, o jogador do Fluminense descreve-o como um clube atípico: «O Chelsea é o único clube atípico em Inglaterra. Neste país, por norma, o treinador tem um poder de decisão maior e acaba por ficar mais tempo nos clubes. Não sei se é o Abramovich que toma as decisões. Mas se é dono do clube, então ele acaba por ter um lado mais de adepto do que propriamente de gestor. Eu tive três treinadores lá», lembra.

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