Os clubes da liga inglesa de futebol votaram hoje a favor de um novo regulamento financeiro, numa tentativa de reduzir os gastos exagerados.

Os novos controlos limitam os aumentos nos salários dos jogadores e obrigam os clubes a restringir os prejuízos para um máximo de 105 milhões de libras (123 milhões de euros) durante um período de três anos.

Contudo, os clubes concordaram que quaisquer lucros resultantes da venda de jogadores não poderão ser aplicados em salários.

De acordo com as mais recentes contas publicadas, Machester City, Chelsea, Aston Villa e Liverpool apresentaram perdas superiores a 105 milhões de libras nos últimos três anos.

O diretor executivo da “Premier League”, Richard Scudamore, informou que os clubes que não seguirem estas regras enfrentarão uma redução de pontos como penalização.

O antigo vice-presidente do Arsenal e da federação inglesa David Dein apelou às autoridades do futebol inglês para manterem os maiores clubes debaixo de olho, para garantir que estes não criem buracos financeiros.

«Pela minha experiência, os clubes farão o que bem entenderem. Haverá uma vigilância apertada para garantir que ninguém passará ao lado destas regras», garantiu Dein, que disse ainda que este novo regulamento vai levar a «uma maior estabilidade» e diminuir a distância entre os clubes mais ricos e os que vêm de escalões inferiores.