O Tottenham Hotspur, de André Villas-Boas, insistiu hoje que o seu guarda-redes Hugo Lloris estava apto para continuar em jogo após o embate sofrido na cabeça durante o jogo com o Everton, no domingo, da Liga inglesa de futebol.

A equipa londrina respondeu deste modo às críticas formuladas pelo chefe médico da FIFA, Jiri Dvorak, e por organizações de saúde pelo facto de o jogador ter continuado em campo após ter sido severamente afetado por um embate do joelho de Romelu Lukaku na sua têmpora.

«O guarda-redes foi autorizado a continuar em jogo após ter sido examinado pela equipa médica do clube», justificou a equipa de Villas-Boas num comunicado divulgado hoje.

Hugo Lloris, que é também o “capitão” da seleção francesa, «passou com êxito os testes e exames» feitos após o choque, pelo que «o clube considerou que estava totalmente apto para retomar o jogo», sustentou o chefe do departamento médico do Tottenham, Wayne Diesel.

Uma opinião diferente foi manifestada pelo chefe do departamento médico da FIFA, para quem haveria "99 por cento de hipóteses" de o jogador sofrer uma concussão cerebral.

«O jogador deveria ter sido substituído. O facto de o jogador adversário ter tido necessidade de colocar gelo no joelho mostra que o embate foi extraordinariamente violento», argumentou Jiri Dvorak.

Tottenham rejeitou esta opinião e, no comunicado divulgado hoje, voltou a «confirmar que Lloris passou os exames médicos feitos por precaução e recebeu luz verde para regressar a Londres na noite passada».